
São encontradas predominantemente em
ambientes úmidos, porém podem ser vistas em água doce, em locais
extremamente secos ou mesmo nos polos da Terra. Estão divididas em três
filos: Bryophyta, Hepatophyta e Anthocerophyta; sendo os indivíduos do
primeiro os mais conhecidos por nós.
A parte permanente das briófitas é o
gametófito (n). O esporófito (2n) depende deste último para sua
nutrição, e não perdura por muito tempo.
As briófitas dependem da água para a
reprodução sexuada. Nesta situação, os gametas masculinos (anterozoides)
se deslocam, com auxílio de seus flagelos, até os gametas femininos da
planta (oosfera). Ao fecundar, o zigoto sofre mitoses e forma um
embrião.
O embrião se desenvolve por meio de
novas mitoses e dá origem ao esporófito. Em sua cápsula, desenvolvem-se
esporos, a partir de meioses sofridas pelas células-mães. Estes são
liberados após certo período, e o esporófito morre.
Encontrando condições propícias, os
esporos desenvolvem-se, formando protonemas. Estes crescem e dão origem
ao musgo adulto que, mais tarde, dará continuidade a este ciclo.
Briófitas podem, ainda, se reproduzirem por fragmentação, na qual
fragmentos de um indivíduo dão origem a outros gametófitos; ou por meio
de propágulos: estruturas que se formam no interior de conceptáculos e
que depois se desprendem, e se desenvolvem no solo.
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