segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Classificação dos Seres Vivos

 A sistemática é a ciência dedicada a inventariar e descrever a biodiversidade e compreender as relações filogenéticas entre os organismos. Inclui a taxonomia (ciência da descoberta, descrição e classificação das espécies e grupo de espécies, com suas normas e princípios) e também a filogenia (relações evolutivas entre os organismos). Em geral, diz-se que compreende a classificação dos diversos organismos vivos. Em biologia, os sistematas são os cientistas que classificam as espécies em outros táxons a fim de definir o modo como eles se relacionam evolutivamente.
O objetivo da classificação dos seres vivos, chamada taxonomia, foi inicialmente o de organizar as plantas e animais conhecidos em categorias que pudessem ser referidas. Posteriormente a classificação passou a respeitar as relações evolutivas entre organismos, organização mais natural do que a baseada apenas em características externas. Para isso se utilizam também características ecológicas, fisiológicas, e todas as outras que estiverem disponíveis para os táxons em questão. É a esse conjunto de investigações a respeito dos táxons que se dá o nome de Sistemática. Nos últimos anos têm sido tentadas classificações baseadas na semelhança entre genomas, com grandes avanços em algumas áreas, especialmente quando se juntam a essas informações aquelas oriundas dos outros campos da Biologia.
A classificação dos seres vivos é parte da sistemática, ciência que estuda as relações entre organismos, e que inclui a coleta, preservação e estudo de espécimes, e a análise dos dados vindos de várias áreas de pesquisa biológica.
O primeiro sistema de classificação foi o de Aristóteles no século IV a.C., que ordenou os animais pelo tipo de reprodução e por terem ou não sangue vermelho. O seu discípulo Teofrasto classificou as plantas por seu uso e forma de cultivo.
Nos séculos XVII e XVIII os botânicos e zoólogos começaram a delinear o atual sistema de categorias, ainda baseados em características anatômicas superficiais. No entanto, como a ancestralidade comum pode ser a causa de tais semelhanças, este sistema demonstrou aproximar-se da natureza, e continua sendo a base da classificação atual. Lineu fez o primeiro trabalho extenso de categorização, em 1758, criando a hierarquia atual.
A partir de Darwin a evolução passou a ser considerada como paradigma central da Biologia, e com isso evidências da paleontologia sobre formas ancestrais, e da embriologia sobre semelhanças nos primeiros estágios de vida. No século XX, a genética e a fisiologia tornaram-se importantes na classificação, como o uso recente da genética molecular na comparação de códigos genéticos. Programas de computador específicos são usados na análise matemática dos dados.
Em fevereiro de 2005 Edward Osborne Wilson, professor aposentado da Universidade de Harvard, onde cunhou o termo biodiversidade e participou da fundação da sociobiologia, ao defender um "projeto genoma" da biodiversidade da Terra, propôs a criação de uma base de dados digital com fotos detalhadas de todas a espécies vivas e a finalização do projeto Árvore da vida. Em contraposição a uma sistemática baseada na biologia celular e molecular, Wilson vê a necessidade da sistemática descritiva para preservar a biodiversidade.
Do ponto de vista econômico, defendem Wilson, Peter Raven e Dan Brooks, a sistemática pode trazer conhecimentos úteis na biotecnologia, e na contenção de doenças emergentes. Mais da metade das espécies do planeta é parasita, e a maioria delas ainda é desconhecida.
De acordo com a classificação vigente as espécies descritas são agrupadas em gêneros. Os gêneros são reunidos, se tiverem algumas características em comum, formando uma família. Famílias, por sua vez, são agrupadas em uma ordem. Ordens são reunidas em uma classe. Classes de seres vivos são reunidas em filos. E os filos são, finalmente, componentes de alguns dos cinco reinos (Monera, Protista, Fungi, Plantae e Animalia).









fonte: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Seresvivos/Ciencias/bioclassifidosseresvivos.php

Hormônios Vegetais

São substâncias orgânicas atuantes nos diferentes órgãos das plantas: raiz, caule, folhas, flores e frutos, responsáveis pelo crescimento e desenvolvimento do vegetal. São sintetizados em pequenas frações, com função direcionada a locais específicos. A produção hormonal pode, conforme a espécie vegetal, obedecer indiretamente os fatores climáticos, sendo observável à medida que sucedem as estações sazonais do ano: primavera, verão, outono e inverno.

Ação hormonal na abscisão foliar.
Intensidade luminosa, temperatura, umidade e concentração de gases, influenciam na formação e amadurecimento dos frutos, abscisão foliar (queda das folhas), floração e crescimento do caule e da raiz por alongamento celular.

Entre as categorias de hormônios vegetais, relacionados à divisão celular, crescimento e diferenciação, destaca-se: As auxinas (ácido indolacético – AIA), giberelinas, etileno, ácido abscísico e citocininas.

Ação hormonal no desenvolvimento e crescimento vegetal.

Auxinas → Responsáveis pelos tropismos (foto e geotropismo), desenvolvimento dos frutos, alongamento celular radicular e caulinar. Esse fitormônio é produzido no meristema apical do caule, primórdios foliares, flores, frutos e sementes. Transportado pela extensão do vegetal através dos vasos xilema e floema.

Etileno → sua concentração realiza o amadurecimento dos frutos e indução da abscisão foliar. Esse gás é produzido em diversos locais da planta, difundindo-se entre as células.

Citocianinas → Hormônio que retarda o envelhecimento das plantas, estimula as divisões celulares e desenvolvimento das gemas laterais. É produzido nas raízes e transportado para a planta através do xilema.

Giberelinas → Atua na floração, promove a germinação, desenvolvimento dos frutos. É sintetizado no meristema de sementes e frutos, transportado pelo xilema.

Ácido abscísico → Provoca indução do fechamento dos estômatos, envelhecimento de folhas, dormência de sementes e gemas, inibe o crescimento das plantas. Sua produção ocorre em diversos órgãos da planta: caule, folhas e extremidade da raiz (a coifa). A difusão desse hormônio ocorre através dos vasos condutores de seiva.

Ação hormonal no amadurecimento das frutas.




fonte: http://www.brasilescola.com/biologia/hormonios-vegetais.htm







Tecidos Vegetais

Tecidos vegetais:

Existem vários tipos de tecidos vegetais, entre eles temos: Tecidos meristemáticos, Tecidos de revestimento, Tecidos fundamentais e Tecidos vasculares.

 

 Tecidos meristemáticos: 

São responsáveis pela formação dos demais tecidos e pelo crescimento das plantas. Eles são formados por células pequenas e com grande capacidade de divisão através da mitose, podem ser classificados como primários ou secundários.
Os meristemas primários são responsáveis pelo crescimento longitudinal (crescimento primário) das plantas. São encontrados principalmente no ápice dos caules e das raízes. Existem três tipos de meristemas primários, sendo que cada um deles é responsável pela formação de um tipo específico de tecido: protoderme (origina a epiderme), meristema fundamental (origina os tecidos fundamentais) e procâmbio(origina os tecidos vasculares).


Os meristemas secundários ocorrem nas plantas que apresentam crescimento em espessura (crescimento secundário). São formados por células adultas que se desdiferenciam e recuperam a capacidade de divisão mitótica. O felogênio e o câmbio são meristemas secundários. O primeiro é responsável pela formação de camadas da periderme e, o segundo, pela formação do floema e xilema secundários.

 

Tecidos de revestimento: 

Os tecidos de revestimento, além de protegerem mecanicamente as superfícies externas das plantas, também realizam funções como aeração dos tecidos internos e reduzem a perda de água. Existem dois tipos de tecidos de revestimento: a epiderme e a periderme.A epiderme é o tecido primário de revestimento. As células epidérmicas das partes aéreas das plantas secretam uma substância chamada de cutina. A cutina forma uma camada impermeabilizante chamada de cutícula. A cutícula, entre outras funções, evita a perda de água e protege a planta de choques mecânicos. Entre as células da epiderme existem as células-guarda. As células-guarda controlam a abertura de pequenos poros da epiderme chamados de estômatos. Através dos estômatos ocorre a entrada e a saída de gases da planta. A epiderme também pode apresentar apêndices chamados de tricomas como, por exemplo, os pêlos radiculares, Em plantas com crescimento em espessura (secundário) a epiderme é usualmente substituída pela periderme. A periderme possui três camadas: a feloderme, o felogênio e o súber. O felogênio é um tecido meristemático que origina o súber para fora e a feloderme para dentro.


 Tecidos fundamentais:

São representados pelos parênquimas e pelos tecidos de sustentação. Os parênquimas são tecidos que ocorrem em diversas partes das plantas. Alguns exemplos de parênquima são o clorofiliano, o amilífero, o aerífero e o aqüífero. O parênquima clorofiliano possui células com grande quantidade de cloroplastos, sendo o principal local de realização da fotossíntese. O parênquima amilífero possui células que armazenam amido como substância de reserva. O parênquima aerífero acumula ar em seu interior permitindo, por exemplo, a flutuação de plantas aquáticas. Já o parênquima aqüífero armazena água em seu interior e é muito comum em plantas de clima seco. Os tecidos de sustentação são de dois tipos: o colênquima e o esclerênquima. O colênquima é formado por células vivas e flexíveis sendo especialmente adaptado à sustentação de órgãos em crescimento. O esclerênquima é formado por células mortas e muito resistentes. Suas células são impregnadas por uma substância chamada lignina que confere rigidez às células.


 Tecidos vasculares:
 Transportam substâncias ao longo da planta. Existem dois tipos de tecidos vasculares: o xilema e o floema.
O xilema é o principal condutor de água e nutrientes (seiva bruta) das raízes até as folhas da planta. O xilema é composto principalmente por dois tipos de célula: os elementos de vaso e os traqueídes. Os elementos de vaso são células alongadas que se dispõem em sequência formando vasos condutores. Suas paredes apresentam perfurações que permitem a comunicação entre elementos adjacentes. Os traqueídes também são células alongadas e dispostas sequencialmente. Suas paredes possuem pequenos poros chamados de pontuações. O floema é o principal condutor de substâncias orgânicas (seiva elaborada) originadas da fotossíntese. Os elementos crivados e as células companheiras são as principais células condutoras do floema e, assim como as células do xilema, encontram-se dispostos na forma de feixes. Os elementos crivados possuem uma área repleta de poros através dos quais as células adjacentes se comunicam. As células companheiras são células parenquimáticas, dispostas ao lado dos elementos crivados, que auxiliam na condução das substâncias.








fonte: http://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/biologia/tecidos-vegetais.htm


Procarionte

 

Organismo unicelular constituído por uma célula procariótica, ou seja, sem núcleo diferenciado. Palavra de origem grega pro + karion que significa anterior + núcleo.
As células procarióticas têm menor número de estruturas celulares que as eucarióticas, sendo a sua principal característica a ausência de núcleo. Nestes organismos não se encontram estruturas endomenbranares como mitocôndrias ou retículo endoplasmático. Os procariontes são representados pelas bactérias e cianobactérias, pertencentes ao Reino Monera (Arqueobatérias e Eubactérias).
Os procariontes vivem em ambientes muito diversos e, por vezes, extremos, como por exemplo os halófilos que habitam zonas com grandes concentrações de sal; os termoacidófilos que se desenvolvem nas fontes hidrotermais sulfurosas com temperaturas superiores a 80ºC e pH inferior a 2; os metanogénicos vivem em habitats desprovidos de oxigénio e produzem metano (CH4) através da redução de dióxido de carbono.
Ficheiro:Tiposcelula.jpg
As bactérias típicas apresentam a seguinte estrutura celular:
  • compartimento com citoplasma envolto por uma membrana plasmática. Embora as células procarióticas não tenham um núcleo definido, o material genético (DNA), nuclóide, está condensado na região central da célula.
  • cápsula: estrutura constituída de polissacáridos que concede resistência e protecção à célula
  • parede celular: formada por peptidoglicanos e lípidos, confere forma, suporte e protecção à célula e impede a lise da célula em meios hipotónicos. Permite a classificação das bactérias em Gram positivas e Gram negativas (ver texto abaixo)
  • flagelo: presente em algumas espécies, confere mobilidade às células
  • fímbrias: (ou pili) estruturas semelhantes a cílios, importantes na aderência ao substracto e na troca de fragmentos de DNA plasmídeo entre bactérias (conjugação).
  • membrana celular: constituída por uma bicamada fosfolípidica e por proteínas
  • citoplasma: não apresenta organitos individualizados, contem ribossomas, substâncias de reserva e enzimas.
  • ribossomas: estruturas celulares de síntese proteica, encontram-se, geralmente, na região da célula sem DNA.
  • mesossoma: invaginação da membrana celular, presente em algumas bactérias, que está associada à síntese de DNA e à secreção de proteínas.    
Dada a reduzida dimensão das bactérias e à sua transparência são de difícil observação. Tendo por base uma técnica de coloração diferencial, desenvolvida em 1884 pelo médico dinamarquês Christian Gram – coloração Gram – é possível identificar e classificar as bactérias pela estrutura e composição da sua parede celular em duas classes: Gram negativas e Gram positivas.
  • Gram negativas: a parede celular destas bactérias tem um elevado teor lipídico e uma fina camada de peptidoglicanos a circundar a membrana plasmática. Durante o processo de coloração parte dos lípidos são dissolvidos pelo álcool, formando-se poros na parede por onde o corante primário (violeta de cristal) sai das células. As células ficam transparentes com a saída do corante sendo posteriormente coradas com o corante secundário (safranina ou fucsina). (exemplos: E. coli, Heliobacter, Pseudomonas, Legionella, Salmonella)
  • Gram positivas: a parede celular destas bactérias é formada por uma espessa camada de peptidoglicanos e reduzido teor de lípidos. A camada de peptidoglicanos actua como uma barreira à saída do corante primário e, por isso, as células ficam coradas de violeta escuro. (exemplos: bactérias dos géneros Staphylococcus, Streptococcus, Enterococcus, Bacillus)


Fonte: http://wikiciencias.casadasciencias.org/index.php/Procarionte

GMINOSPERMAS

            Gimnospermas

As gimnospermas (do grego Gymnos: 'nu'; esperma: 'semente') são plantas terrestres que vivem, preferencialmente, em ambientes de clima frio ou temperado. Nesse grupo incluem-se plantas como pinheiros, as sequóias e os ciprestes.
As gimnospermas possuem raízes, caule e folhas. Possuem também ramos reprodutivos com folhas modificadas chamadas estróbilos. Em muitas gimnospermas, como os pinheiros e as sequóias, os estróbilos são bem desenvolvidos e conhecidos como cones - o que lhes confere a classificação no grupo das coníferas.
Há produção de sementes: elas se originam nos estróbilos femininos. No entanto, as gimnospermas não produzem frutos. Suas sementes são “nuas”, ou seja, não ficam encerradas em frutos.


Araucárias, tipo de conífera.


Reprodução das gimnospermas
Vamos usar o pinheiro-do-paraná (Araucária angustifólia) como modelo para explicar a reprodução das gimnospermas. Nessa planta os sexos são separados: a que possui estróbilos masculinos não possuem estróbilos femininos e vice-versa. Em outras gimnospermas, os dois tipos de estróbilos podem ocorrer numa mesma planta.

Cones ou estróbilos

O estróbilo masculino produz pequenos esporos chamados grãos de pólen. O estróbilo feminino produz estruturas denominadas óvulos. No interior de um óvulo maduro surge um grande esporo.
Quando um estróbilo masculino se abre e libera grande quantidade de grãos de pólen, esses grãos se espalham no ambiente e podem ser levados pelo vento até o estróbilo feminino. Então, um grão de pólen pode formar uma espécie de tubo, o tubo polínico, onde se origina o núcleo espermático, que é o gameta masculino. O tubo polínico cresce até alcançar o óvulo, no qual introduz o núcleo espermático.
No interior do óvulo, o grande esporo que ele abriga se desenvolve e forma uma estrutura que guarda a oosfera, o gameta feminino. Uma vez no interior do óvulo, o núcleo espermático fecunda a oosfera, formando o zigoto.
Este, por sua vez, se desenvolve, originando um embrião. À medida que o embrião se forma, o óvulo se transforma em semente, estrutura que contém e protege o embrião




Nos pinheiros, as sementes são chamadas pinhões. Uma vez formados os pinhões, o cone feminino passa a ser chamado pinha. Se espalhadas na natureza por algum agente disseminador, as sementes podem germinar. Ao germinar, cada semente origina uma nova planta.


PTERIDÓFITAS

Atualmente, a importância das pteridófitas para o interesse humano restringe-se, principalmente, ao seu valor ornamental. É comum casas e jardins serem embelezados com samambaias e avencas, entre outros exemplos.
Ao longo da história evolutiva da Terra, as pteridófitas foram os primeiros vegetais a apresentar um sistema de vasos condutores de nutrientes.
Isso permitiu o surgimento de plantas de porte elevado. Além disso, os vasos condutores representam uma das aquisições que contribuíram para a adaptação dessas plantas a ambientes terrestres. 
sso possibilitou um transporte mais rápido de água pelo corpo vegetal e favoreceu o

O corpo das pteridófitas possui raiz, caule e folha. O caule das atuais pteridófitas é em geral subterrâneo, com desenvolvimento horizontal. Mas, em algumas pteridófitas, como os xaxins, o caule é aéreo. Em geral, cada folha dessas plantas divide-se em muitas partes menores chamadas folíolos.
A maioria das pteridófitas é terrestre e, como as briófitas, vivem preferencialmente em locais úmidos e sombreados.

 Reprodução das pteridófitas
Da mesma maneira que as briófitas, as pteridófitas se reproduzem num ciclo que apresenta uma fase sexuada e outra assexuada. 
 EXEMPLO: samambaia
  A samambaia é uma planta assexuada produtora de esporos. Por isso, ela representa a fase chamada esporófito
Em certas épocas, na superfície inferior das folhas das samambaias formam-se pontinhos escuros chamados soros. O surgimento dos soros indica que as samambaias estão em época de reprodução - em cada soro são produzidos inúmeros esporos.
Quando os esporos amadurecem, os soros se abrem. Então os esporos caem no solo úmido; cada esporo pode germinar e originar um protalo, aquela plantinha em forma de coração mostrada no esquema abaixo.
O protalo é uma planta sexuada, produtora de gametas; por isso, ele representa a fase chamada de gametófito.

O protalo das samambaias contém estruturas onde se formam anterozoides e oosferas. No interior do protalo existe água em quantidade suficiente para que o anterozoide se desloque em meio líquido e "nade" em direção à oosfera, fecundado-a. Surge então o zigoto, que se desenvolve e forma o embrião.
O embrião, por sua vez, se desenvolve e forma uma nova samambaia, isto é, um novo esporófito. Quando adulta, as samambaias formam soros, iniciando novo ciclo de reprodução.
Como você pode perceber, tanto as briófitas como as pteridófitas dependem da água para a fecundação. Mas nas briófitas, o gametófito é a fase duradoura e os esporófitos, a fase passageira. Nas pteridófitas ocorre o contrário: o gametófito é passageiro - morre após a produção de gametas e a ocorrência da fecundação - e o esporófito é duradouro, pois se mantém vivo após a produção de esporos.


Angiospermas





Atualmente são conhecidas cerca de 350 mil espécies de plantas - desse total, mais de 250 mil são angiospermas.
A palavra angiosperma vem do grego angeios, que significa 'bolsa', e sperma, 'semente'. Essas plantas representam o grupo mais variado em número de espécies entre os componentes do reino Plantae ou Metaphyta.

Flores e frutos: aquisições evolutivas

As angiospermas produzem raiz, caule, folha, flor, semente e fruto. Considerando essas estruturas, perceba que, em relação às giminospermas, as angiospermas apresentam duas "novidades": as flores e os frutos.

As flores podem ser vistosas  pelo colorido ou pela  forma; muitas vezes também exalam odor agradável e produzem um líquido doce - o néctar - que serve de alimento para as abelhas e outros animais. Há também flores que não têm partes coloridas, não são perfumadas e nem produzem néctar.
Coloridas e perfumadas ou não, é das flores que as angiospermas produzem sementes e frutos.


As partes da flor

Os órgãos de suporte – órgãos que sustentam a flor, tais como:
  • pedúnculo – liga a flor ao resto do ramo.
  • receptáculo – dilatação na zona terminal do pedúnculo, onde se inserem as restantes peças florais.
Órgãos de proteção
Órgãos que envolvem as peças reprodutoras, protegendo-as e ajudando a atrair animais polinizadores. O conjunto dos órgãos de proteção chama-se perianto. Uma flor sem perianto chama-se nua.
  • cálice – conjunto de sépalas, as peças florais mais parecidas com folhas, pois geralmente são verdes. A sua função é proteger a flor enquanto é botão. A flor sem sépalas chama-se assépala. Se todo o perianto apresentar o mesmo aspecto (tépalas), e for semelhante a sépalas diz-se sepalóide. Neste caso o perianto é indiferenciado.
  • corola – conjunto de pétalas, peças florais geralmente coloridas e perfumadas, com glândulas produtoras de néctar na sua base, para atrair animais. A flor sem pétalas chama-se apétala. Se todo o perianto for igual (tépalas), e for semelhante a pétalas chama-se petalóide. Também neste caso, o perianto se designa indiferenciado. 
  

Órgãos de reprodução
folhas férteis modificadas, localizadas mais ao centro da flor e designadas esporófilos. As folhas férteis masculinas formam o anel mais externo e as folhas férteis femininas o interno.
  • androceu – parte masculina da flor, é o conjunto dos estames. Os estames são folhas modificadas, ou esporófilos, pois sustentam esporângios. São constituídas por um filete (corresponde ao pecíolo da folha) e pela antera (corresponde ao limbo da folha);
  • gineceu – parte feminina da flor, é o conjunto de carpelos. Cada carpelo, ou esporófilo feminino, é constituído por uma zona alargada oca inferior designada ovário, local que contém óvulos. Após a fecundação, as paredes do ovário formam o fruto. O carpelo prolonga-se por uma zona estreita, o estilete, e termina numa zona alargada que recebe os grãos de pólen, chamada estigma. Geralmente o estigma é mais alto que as anteras, de modo a dificultar a autopolinização.

Os frutos contêm e protegem as sementes e ajudam na dispersão na natureza. Muitas vezes eles são coloridos, suculentos e atraem animais diversos, que serve como alimento. As sementes engolidas pelos animais costumam atravessar o tubo digestivo intactas e são eliminadas no ambiente com as fezes, em geral em locais distantes da planta-mãe, pelo vento, por exemplo. Isso favorece a espécie na conquista de novos territórios.

Fonte:http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos4/angiospermas.php





BRIÓFITAS

Briófitas pertencem ao reino Plantae e, desta forma, são eucariontes, fotossintetizantes e multicelulares. Estes organismos não possuem vasos condutores de seiva, nem estruturas rígidas de sustentação, justificando seu pequeno porte. Assim, o transporte de substâncias se dá por difusão e ocorre de forma lenta.


 

São encontradas predominantemente em ambientes úmidos, porém podem ser vistas em água doce, em locais extremamente secos ou mesmo nos polos da Terra. Estão divididas em três filos: Bryophyta, Hepatophyta e Anthocerophyta; sendo os indivíduos do primeiro os mais conhecidos por nós.


A parte permanente das briófitas é o gametófito (n). O esporófito (2n) depende deste último para sua nutrição, e não perdura por muito tempo.


As briófitas dependem da água para a reprodução sexuada. Nesta situação, os gametas masculinos (anterozoides) se deslocam, com auxílio de seus flagelos, até os gametas femininos da planta (oosfera). Ao fecundar, o zigoto sofre mitoses e forma um embrião.
O embrião se desenvolve por meio de novas mitoses e dá origem ao esporófito. Em sua cápsula, desenvolvem-se esporos, a partir de meioses sofridas pelas células-mães. Estes são liberados após certo período, e o esporófito morre.
Encontrando condições propícias, os esporos desenvolvem-se, formando protonemas. Estes crescem e dão origem ao musgo adulto que, mais tarde, dará continuidade a este ciclo.

 Briófitas podem, ainda, se reproduzirem por fragmentação, na qual fragmentos de um indivíduo dão origem a outros gametófitos; ou por meio de propágulos: estruturas que se formam no interior de conceptáculos e que depois se desprendem, e se desenvolvem no solo.